Dificuldades anatômicas, acesso dificultoso, campo obscuro e sem acesso ao olho clínico, são situações que induzem o profissional a cometer erros durante os procedimentos operatórios.
Dentre os acidentes os mais comuns são: fratura de instrumentos e perfurações. Esta última sendo uma das complicações que mais impressionam os profissionais. Podendo solucionar o problema clinicamente, tanto melhor para o paciente.
Geralmente o prognóstico de um tratamento de perfuração dependo de três fatores: tempo (quando ocorreu a perfuração – contaminação), localização da perfuração( terço cervical, médio ou apical) e extensão ( pequena, média ou grande ).
Quando mais distante da crista óssea, melhor o resultado. Apesar de ser mais difícil visualizar. Não obstante o auxílio do microscópio operatório, faz com que o tratamento seja conduzido de forma adequada.
Com os atuais recursos tecnológicos, que nos permitem realizar tratamentos em áreas antes inacessíveis, com micro-instrumentos e microscópio operatório o prognóstico da grande maioria dos acidentes é muito bom.
O que utilizo geralmente nos tratamentos das perfurações, são: Microscópio operatório, ultrassom com pontas específicas, brocas de 28mm n. 6, 4, 2 com 500rpm e torque 5N, gel de clorexidina 2% ( endogel ), esponja, Ca(OH)2 e MTA, resina flow e resina de carga tipo Z350 ou Z250.
Com estes requisitos, sigo um protocolo rigoroso, não dando margem para interferências externas, tornando o tratamento previsível.